OBRA ESTUDADA: PAULINO, Graça. Para que seve a Literatura Infantil?. p.51-57, 1999.
TÓPICOS:
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Literatura
infantil e escola: Um intercruzamento. Buscava-se uma literatura para a escola
desde sua origem.
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Literatura
Infantil e infância
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Literatura
Infantil e popular – Origem e proximidade.
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Literatura
Infantil e história: Ideologização. (Literatura
para construir ideologias)
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A
existência de várias infâncias, com realidades sociais diferentes.
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A
questão do consumo.
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Os
brinquedos são a representação de um mundo adulto.
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Hoje
a infância é muito idealizada, no sentido de criar uma ideia de como é a infância,
de como ela se resume, e apenas aquilo.
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A
designação “infantil”: Desvalorização e critérios de avaliação.
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A
existência do duplo destinatário: A criança é um destinatário, mas não é o
único, pois de certa forma haverá um olhar adulto lá.
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Literatura
Infantil como um sistema específico: Característica, público, circulação e
critérios próprios.
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Inclusão
do sujeito em uma comunidade de leitores.
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A
competência leitora como objetivo central.
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A
literatura como parte deste objetivo: Ensinar a ler literatura (um caso
especial de comunidade) - Competência literária.
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Aprender
a dar “respostas pessoais” a obras estéticas.
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Educação
literária: Formação da pessoa.
RESUMO: A literatura
não surgiu para alfabetizar, mas a mesma acabou sendo utilizada como ferramenta
para ensinar os pequenos a ler. O que fora questionado nesta aula em especial
fora, “PARA QUE SERVE A LITERATUR AINFANTIL?”, texto alias de Graça Paulino, sentimos
que a mesma fora criada como qualquer outra arte fora estabelecida, para nutrir
a alma, ar anos trazer encanto, para proporcionar um entendimento de mundo. E
criar um tipo de literatura especifica que atenda a um determinado público nos
faz pensar que queremos incluir estas crianças em uma comunidade, a comunidade leitora.
Discutiu-se também o fato de que existem vários cenários sociais e históricos e
várias concepções de infância, sendo a atual, muito mais idealizada do que nas
primeiras representações. A criança atual tem seu espaço, tem seu mercado e os
livros como qualquer outro produto precisava atender a demanda, e assim fora
feito. Nas escolas, além de auxiliar na produção de saberes, o mesmo fora
massificado e deixando de ser arte virou atividade. Deixou de ser saboreado
para ser reproduzido. Só que o que se procura é formar pessoas com um espirito
alimentado literalmente. Nas palavras da autora explicitada acima:
Evidentemente, as possibilidades de leitura
literária exigem que o trabalho escolar seja repensado, assim como o processo
de avaliação. Tudo isso só tem sentido num modelo menos imediatista e menos
repetidor de conhecimento. Um modelo capaz de produzir também conhecimentos
estéticos, integrando-o a vida dos cidadãos. (1999, p.57)
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